segunda-feira, 28 de agosto de 2017

PREFEITURAS TERÃO 15 MILHÕES PARA ABRIR POÇOS

(Foto: Dhiego de Andrade)
Prefeituras do semiárido mineiro terão R$ 15 milhões para abrir poços
Márcia Vieira
Montes Claros
26/08/2017 - 00h04 - Atualizado 10h11

O Governo federal liberou R$ 15 milhões para 37 municípios do semiárido mineiro que precisam melhorar a qualidade da água retirada de poços artesianos. O recurso já disponível em conta é oriundo do Programa Água Doce (PAD) e deverá ser destinado à compra de equipamentos para dessalinizar a água.

As regiões sofrem com a crise hídrica e dependem do líquido dos poços, porém, o alto teor de salinidade é prejudicial à saúde dos moradores. O assunto foi tratado durante um encontro entre prefeitos ds cidades do semiárido e representantes do Ministério do Meio Ambiente.

A efetivação do programa depende agora de licitação, mas há a necessidade de estudos atualizados que apontem qual o modelo ideal para cada município, o que já estaria ocorrendo com a visitação de técnicos aos municípios.

O secretário Executivo da Amams, Ronaldo Mota Dias, pediu ontem, em Montes Claros, agilidade e inclusão de novos municípios no programa. “O prefeito levanta a dor que o cidadão sente, então pedimos que sejam incluídos aqueles que não estão no semiárido, mas que já decretaram estado de emergência e que o governo faça este processo o mais rápido possível”, alertou.

De acordo com o Diretor de Revitalização de Bacias Hidrográficas e Coordenador Nacional do PAD, Renato Saraiva, os problemas detectados nos editais em outros estados passaram por ajuste, e Minas Gerais vai receber um termo de referência atualizado. “Erros cometidos na parte técnica não existirão mais. Temos que aproveitar a empresa de diagnóstico que irá a cada município para constatar a real necessidade dos dessalinizadores. Em alguns casos, a alternativa é um abrandador. O que importa é não mais perfurarmos os poços no escuro”, afirmou Renato.
PRAZOS
A parte que compete ao Ministério está prevista para ficar pronta em setembro e, a partir daí, o Estado dará o próximo passo, que é o da licitação, ainda de acordo com Renato Saraiva.
Carlos Murta, secretário Estadual das Cidades, aponta para a burocracia do sistema brasileiro como maior entrave, mas garante que as equipes técnicas e jurídicas estão trabalhando para acelerar os trâmites. “O processo estava parado, fomos ao ministério e conseguimos retomar. Vamos instalar os equipamentos. Quanto à ampliação de atendimento, trabalhamos com 60 comunidades, mas é possível que este numero chegue a 85”.

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