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quinta-feira, 22 de agosto de 2013

AUDIÊNCIA PÚBLICA: CEMIG ADMITE FALHAS

AUDIÊNCIA PÚBLICA

Cemig admite falhas e diz que vai investir R$ 72 milhões até 2016

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) deverá investir em torno de R$ 72 milhões até 2016 para ampliar o sistema de distribuição e a capacidade de transformação de energia elétrica em Montes Claros. O anúncio foi feito pelo engenheiro Luciano de Souza Carvalho, que representou a companhia durante audiência pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais com objetivo de debater as constantes interrupções de energia no Norte de Minas.

A reunião foi promovida na tarde de segunda-feira, 19 de agosto, na Câmara Municipal de Montes Claros, pela Comissão de Minas e Energia da ALMG, a requerimento do deputado estadual Tadeu Martins Leite (PMDB), que cobrou antecipação dos investimentos da Cemig visando atender às novas empresas que instalam na região, como a indústria calçadista Alpargatas, a farmacêutica Hipolabor e a de equipamentos agrícolas Case New Holland.


O parlamentar ressaltou que Montes Claros passa por um franco desenvolvimento, mas que ainda sofre com problemas de apagões. "Precisamos ter uma cidade capacitada para receber estes investimentos da melhor forma possível", disse. "São problemas que trazem prejuízos a comerciantes e, quando recorrentes, promovem também o aumento da criminalidade. Pagamos uma das contas de energia mais caras de todo o Brasil, com uma alíquota de 30% de ICMS. O mínimo que podemos fazer é exigir uma energia de qualidade, que não traga transtornos à população", enfatizou o deputado Tadeu Martins Leite, que deverá apresentar requerimentos com cobranças à Cemig já na próxima reunião ordinária da Comissão de Minas e Energia, dando continuidade à discussão.

Investimentos

O representante da Cemig admitiu, durante a audiência, a queima de um transformador da subestação SE Montes Claros 2, responsável por 25% da capacidade de energia de Montes Claros, em 12 de março deste ano, que deixou a população às escuras por horas. Segundo Luciano de Carvalho, a ação imediata foi ligar uma subestação móvel até concluir a substituição do equipamento.

O engenheiro detalhou os investimentos previstos pela Cemig a curto, médio e longo prazo para ampliar o sistema de distribuição de energia elétrica em Montes Claros. Até setembro deste ano, deverão ser investidos R$ 2,2 milhões para instalação de 38 religadores automatizados na rede urbana de Montes Claros, além da substituição de duas chaves seccionadoras e de quatro transformadores da rede subterrânea que corta a área central da cidade.

Até março de 2014, a companhia colocará em caixa R$ 3,5 milhões para, entre outras ações, a substituição da rede subterrânea e a implantação de redes de distribuição para conectar a nova subestação SE Montes Claros 4, no bairro Jardim Liberdade, visando atender cargas de novas empresas e ampliação das já existentes no Distrito Industrial. E até 2016, deverão ser investidos R$ 66 milhões para ampliação em 60% da capacidade da SE Montes Claros 2 e implantação da nova subestação SE Montes Claros 3, próximo ao Exército.

Atraso

Mas de acordo com o coordenador da Regional Norte da Sindieletro, Everaldo Rodrigues de Oliveira, que também participou da audiência, a SE Montes Claros 3 já era para estar pronta. "Estamos com uma demanda reprimida aqui desde 2008", salientou. "A rede subterrânea também está no limite. Ela foi construída para 15 anos e já tem 25 anos. A Cemig trabalha hoje para gerar dividendos para seus acionistas e, por isso, tem reduzido os seus investimentos", completou.

O sindicalista denunciou ainda a precarização do atendimento da Cemig e a redução do quadro de pessoal. "Já teve mais de 18 mil funcionários e atualmente são 7 mil. Toda a mão de obra que presta serviço à população é terceirizada. A empresa tem feito uma política nociva para o seu trabalhador", disse.

Presente à reunião, o prefeito de Montes Claros, Ruy Muniz, fez coro ao pedido para que se apressem os investimentos da companhia. "Precisamos de um PAC da Cemig. Não podemos esperar. Temos mais de 30 empresas que querem se instalar na cidade. Os prazos para as ligações chegam a durar de 9 meses a um ano, insuficientes para a demanda atual. Sabemos dos esforços e da capacidade de articulação da Cemig para dar estas respostas", cobrou, antecipando que está em negociação a vinda para a região de uma indústria de energia solar e de uma montadora de automóveis.
Mais notícias no site: www.tadeumartinsleite.com.br

Texto/Foto: Assessoria Dep. Tadeu Martins Leite (Tadeuzinho)



quinta-feira, 27 de junho de 2013

ACONTECEU na CÂMARA: Audiência discutiu situação de animais

ACONTECEU na CÂMARA
Audiência Pública discute situação de animais nas ruas de Montes Claros
Texto e fotos: Márcia Vieira


Representantes municipais, órgãos públicos, ONG´s, vereadores e sociedade civil estiveram reunidos na Câmara Municipal de Montes Claros para debater situação de animais soltos pelas ruas da cidade. A proposta partiu do vereador Sérgio Pereira, a partir de demanda da sociedade, que busca consenso no que se refere ao destino destes animais.
O Centro de Controle de Zoonoses trabalha com foco nas enfermidades apresentadas pelos animais recolhidos, como a leishmaniose visceral e raiva. De acordo com Edvaldo Freitas, representante do CCZ, o número de cães levado pelos proprietários é até maior do que a quantidade de cães recolhidos pela carrocinha.
Freitas fez ainda um alerta: “Falta conhecimento por parte da população, principalmente sobre a posse responsável do animal. O cão doente deve ser levado ao veterinário e não solto na rua”, diz. E complementou: “O CCZ só recebe o animal se houver o laudo do veterinário atestando que o cão está doente e precisa da eutanásia, que só ocorre em último caso”.

Bárbara Honorato, secretária do Conselho de Proteção e Bem Estar Animal revelou que uma das preocupações refere-se à castração: “Solicitamos que o poder público impedisse a matança dos cães, que eram cerca de 600 por mês. Hoje já não ocorre a matança, mas os cães ficam nas ruas. A castração evitaria a proliferação. Posteriormente, buscaríamos um meio de colocá-los para adoção”.
Para o secretário Adjunto de Meio Ambiente, Edvaldo Marques, o interesse pela causa faz sentido: “Todo mundo está preocupado e as ONG’s aqui representadas disseram que há muitos projetos prontos. Sugiro então que se crie uma comissão para torná-los viáveis, com membros das instituições de defesa dos animais, poder público e universidades”, declarou.
O autor da proposição da audiência disse que “o encontro valeu a pena sim. Acredito que depois desta reunião teremos um dado mais real. Com as várias sugestões, que é o objetivo da audiência pública, chegaremos a uma conclusão”.
A cidade de Montes Claros conta hoje com quatro ONG’s voltadas para a proteção dos animais: Amigo do Bicho, Instituto Vida Animal, Apelo Canino e Grupo de Amparo aos Animais. Entre as alternativas discutidas está a criação de um centro para tratar, abrigar e disponibilizar os animais para adoção.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

COMBATE AO CRACK DEVE SER PRIORIDADE

Audiência pública conclui que combate ao crack deve ser prioridade
Texto: Andréia Pereira
Foto: Wilson Medeiros



Droga de efeito rápido e intenso, o crack, que é obtido a partir da mistura de pasta-base de coca ou cocaína refinada com bicabornato de sódio e água, é capaz de levar o usuário a ser dependente quase que imediatamente, já que a fumaça aspirada chega ao sistema nervoso central entre 8 e 15 segundos. Seu efeito também é curto: dura de 5 a 10 minutos. Depois, as sensações são as piores possíveis, o que faz com que o usuário queira estar sempre sob os efeitos do entorpecente. Para debater o enfrentamento do crack e, também, de outras drogas, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realizou na tarde desta terça-feira, 11, audiência pública em Montes Claros.

Entre os convidados compareceram os deputados estaduais Tadeu Martins Leite e Vanderlei Miranda, que requereram a audiência, a chefe de Gabinete do prefeito Ruy Muniz, Raquel Muniz, o vereador Cláudio Prates, o secretário de Desenvolvimento Social, Franklin de Paula Silveira, o secretário de Saúde, Geraldo Edson Guerra, e o delegado regional de Montes Claros, Giovani Siervi Andrade, do 11º Departamento de Polícia Civil.

DROGAS E SEGURANÇA – Durante as discussões, foi comum a confirmação de que falar sobre o crack não é só importante como necessário. Segundo o secretário Franklin Silveira, 80% dos casos de homicídio em Montes Claros têm ligação direta com as drogas, “tanto no que se refere ao autor do crime quanto no que se refere às vítimas”.

O delegado Giovani Siervi confirmou essa informação ao mostrar que só em 2013, em Montes Claros, já foram registrados 210 ocorrências de tráfico de drogas. Trata-se de um número elevado que, segundo Franklin, revela que a maioria dos crimes cometidos na sociedade tem alguma relação com algum tipo de droga.

Muitos acreditam que o crack é uma droga barata. O deputado Vanderlei derruba esse equívoco ao explicar que a droga se torna cara: “Uma pedra de crack custa R$ 5,00, mas o usuário quer utilizá-la constantemente durante o dia. Ele deve gastar de R$ 200 a R$ 300 por dia com a droga. E ele consegue esse dinheiro muitas vezes cometendo crimes que levam esse usuário para a cadeia, e prisão não recupera o usuário”. A explicação ajuda a compreender que não é possível falar de segurança se não forem discutidas medidas de combate às drogas.

PREVENÇÃO - Por esse motivo, segundo o deputado Tadeu Martins Leite, é preciso discutir não só a repressão, mas principalmente o trabalho de prevenção. E para realizar esse trabalho, faz-se necessário ter informações e dados concretos sobre a situação dos usuários de drogas no município. “Não temos nenhuma pesquisa que mensure os números em nossa região, mas segundo dados que conseguimos coletar, são pouco mais de 100 vagas para tratamento específico. É muito pouco para uma demanda atual de 3 mil pessoas precisando ser internadas somente em Montes Claros e para um problema que só cresce”, afirma o deputado.

A fim de buscar estratégias para contribuir na luta contra o crack e em prol dos dependentes, a administração municipal quer ampliar o atendimento aos usuários e às famílias. “Conseguimos quase 30 novos leitos que vão ajudar a atender os dependentes”, informou o secretário de Saúde em Montes Claros.

A chefe de gabinete Raquel Muniz aproveitou a ocasião para falar do sofrimento pelo qual passam as famílias e, principalmente, as mães dos dependentes. “Mas elas não desistem nunca, por isso temos que levantar essa bandeira e buscar tratamento, sim, mas, sobretudo, prevenção, e a educação integral é um caminho. Eu fico muito feliz porque Montes Claros está mostrando para toda Minas Gerais que não estamos omissos em relação a esse problema”, enfatizou.

TAXISTAS: AUDIÊNCIA PÚBLICA debateu melhorias no serviço

 TAXISTAS

Audiência Pública debate melhorias no serviço em Montes Claros

 Texto e Fotos: Márcia Vieira




Taxistas, autoridades e sociedade civil participaram na última segunda-feira, 10, de audiência pública na Câmara Municipal de Montes Claros, proposta pelo vereador Diu Andrade. A discussão girou em torno do aumento do número de placas de táxis na cidade e as melhorias necessárias ao serviço.
A engenheira de trânsito e presidente da MCTrans, Ivana Cólen, ressalta que a cidade cresceu e o serviço está defasado. “Hoje nós temos dificuldade para acessar o táxi, porque o número é insuficiente. A cidade é dinâmica e a nossa lei estática, sendo que a última data de 2001. O aumento da frota, de 121 para 200 táxis, é a quantidade definida para melhor atender à população”, revela Ivana.




O presidente do sindicato de taxistas de Montes Claros, Antônio José Souto, teme que o número de permissões definido seja excessivo, mas entende que a medida é, de fato, necessária: “Acho que quem ganha é a população. Não podemos ficar contra aquilo que é preciso”, declara.



Entre as alternativas estudadas para melhorar o serviço inclui-se também a questão dos pontos de táxi. Os taxistas atualmente têm pontos fixos de trabalho. Com a alteração, os pontos seriam livres, ou seja, todo condutor poderia utilizar-se de qualquer ponto da cidade.
A obtenção de placas será feita por meio de licitação e os critérios ainda estão em discussão.