Emprego e renda
Convênios permitem investimentos de
R$ 5 milhões por ano e transformam vidas na zona rural de Montes Claros
Texto: Pedro Neto
Fotos: Wilson Medeiros
Os investimentos são proporcionados graças a convênios firmados pela atual administração com o Governo Federal, via Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. São adquiridas 39 toneladas de alimentos por semana, através dos programas Nacionais de Aquisição de Alimento (PAA) e de Alimentação Escolar (PNAE). Em breve, mais uma tonelada de alimentos será adquirida, por semana, para abastecimento do Restaurante Popular, que funciona em prédio anexo ao Mercado Central e fornece duas refeições diárias e de boa qualidade, a R$ 1,00 cada.
Os principais alimentos adquiridos pela Prefeitura são: quiabo, abóbora milho, feijão, cenoura, ovos, tomate, hortaliças, dentre outros. A chamada “rapadurinha” também ganha destaque, tendo em vista que grande parte dos agricultores, de todas as regiões da zona rural, vende o produto para a Prefeitura. É consenso entre os cadastrados que a garantia de compra e de preço incentivam cada vez mais novas adesões aos programas.
“A região norte da zona rural se destaca no programa. Em Tabuas, Monte Alto e Samambaia, por exemplo, os agricultores estão cada vez mais otimistas e entusiasmados”, afirmou a socióloga dos programas, Helena Alves de Oliveira Filha, destacando que novas conquistas serão alcançadas em breve. Ela lembra que a administração não mede esforços para ampliar e melhorar as ações em prol do produtor rural, afirmando que atualmente a Prefeitura já adquire mais de 40% da agricultura familiar, em Montes Claros.
O presidente do Conselho Comunitário de Monte Alto, Onofre Gomes Aquino foi enfático ao afirmar que os programas são responsáveis pela melhoria da qualidade de vida na zona rural, aumentando a renda e os empregos. “Temos a garantia de compra e de preço para nossos alimentos e produtos”, afirmou, lembrando que os associados produzem, naquela região, principalmente milho, cenoura, tomate, quiabo, abobrinha e pimentão.
Jeremias Ferreira de Queiróz, também de Monte Alto, entrega alimentos e produtos desde 2011 e lembra que a fase atual dos problemas está superando as expectativas. Ele frisa que as dificuldades iniciais já passaram e que doravante a expectativa é de que haja melhoria, tanto por parte dos produtores quando pela Prefeitura, com novos incentivos.
José Osmar Gonçalves entrega alimentos e produtos para o PAA e salienta que na comunidade de Tabuas as dificuldades eram ainda maiores antes dos convênios. “Muitas vezes, não conseguíamos vender tudo que produzíamos na Ceanorte, e agora a situação é outra. Temos a garantia de comercialização de recebimento”, afirmou.
Valcar Soares dos Santos, da região de Tabuas produz em quatro hectares e lembra que o objetivo é ampliar ainda mais a área. Nossa região é carente e temos que aproveitar incentivos como este para firmar parcerias, com garantia de melhora para todos, lembrou o agricultor, em meio às plantações de quiabo, abóboras e milho.
Arlen Augusto Soares do Carmo tem uma propriedade de dez hectares e produz abóboras, canoura, quiabo, rapadura, entre outros alimentos. Ele lembra que, além de gerar empregos e renda, os programas criaram novo ânimo na comunidade. “Estamos otimistas e cada vez mais confiantes”, destacou.
Outros dois produtores otimistas são Hélio Soares, de Tabuas e Heraclides Gomes, de Monte Alto. Ambos acreditam que a situação do homem do campo está melhorando com programas como estes. Destacam que, apesar das dificuldades cotidianas, a Prefeitura tem se esforçado para prestar assistência à zona rural.
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