Ela veio para ficar. E brilhar. RAQUEL MUNIZ, que causa comentários desde a sua eleição, sendo a primeira mulher da região a ocupar uma cadeira na Câmara Federal, é, de novo, sensação. Durante a posse no congresso, chamou atenção de todos ao usar na cabeça o capacete dos catopês, que alguns chamam de "cocar". A indumentária, com fitas coloridas, penas e bordados, foi confeccionada em Montes Claros por Danielle Chaves, especialmente para a Primeira-Dama, agora Deputada Federal. O acessório orna a cabeça dos catopês, que junto com os Marujos e Caboclinhos, oferecem ao mundo todo ano o espetáculo maior da região, as chamadas Festas de Agosto. Raquel Muniz, não é catopê de ocasião. Nasceu no meio deles e participa ativamente e há muitos anos, da festa cultural e religiosa. No dia D, fez questão de homenagear o seu povo e à sua terra natal. Foi muito feliz na sua atitude. E desde que apareceu já na primeira entrevista como parlamentar, usando terno e gravata, é alvo de comentários. A VEJA BH desta semana deu nota tratando do tema. Confira na coluna "Inconfidências Mineiras", do Guilherme Torres.
Vestida para causar
20 fevereiro 2015 | deixe seu comentário (0)
Raquel: “Comecei usando uma gravata do meu marido”
Entre os mais de 500 deputados que circulam pela Câmara Federal, em Brasília, a novata Raquel Muniz (PSC) tem atraído olhares curiosos. É que ela vai ao trabalho de terno e gravata. Segundo Raquel, trata-se de uma homenagem às primeiras mulheres que entraram para a política e se trajavam assim. “Comecei usando uma gravata do meu marido, mas agora já tenho umas trinta”, conta ela, que é casada com o prefeito de Montes Claros, Ruy Muniz. Seus modelos preferidos são quatro ternos feitos aqui pelo alfaiate Marcelo Blade, que tem vários políticos (homens) entre seus clientes. Cada um deles custou 5 000 reais.
Texto e Foto extraídos da Veja BH, de 20/02/15
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