O presidente do Comitê de Bacias Hidrográficas dos Rios Jequitaí e Pacuí e trecho do São Francisco, Robson Rafael de Andrade, participou de reunião no Senado, quando a Comissão do Meio Ambiente (CMA) colocou em pauta a revitalização do Rio São Francisco. Na ocasião, Robson Rafael exibiu apresentação sobre os rios do CBH a que preside e fez um alerta - a previsão é que se algo não for feito agora, o Rio São Francisco pode morrer em 4 décadas.
Para os participantes da audiência pública promovida pela Comissão de Meio Ambiente (CMA), só um esforço conjunto da sociedade civil, do governo federal e dos cinco estados banhados pelo Rio São Francisco poderá impedir a sua morte. Essa foi a conclusão da maioria dos participantes da audiência pública da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) no dia 17/11. Além das estratégias para a revitalização, convidados e senadores criticaram a falta de recursos e de prioridade para os projetos que envolvem o rio.
A audiência desta terça não esgotou o debate sobre o tema pelos senadores da CMA, que consideram a revitalização da bacia hidrográfica fundamental para a transposição de águas do São Francisco. Por conta disso, a comissão vai realizar diligência em Bom Jesus da Lapa (BA) no próximo dia 27, para verificar os efeitos da crise hídrica.
O presidente da CMA, senador Otto Alencar (PSD-BA), que propôs o debate, cobrou a realização de ações para revitalizar o Rio São Francisco.
— Revitalização é plantar árvores e recompor as matas ciliares. Só se produz água plantando árvore. A revitalização só acontecerá no momento que a consciência dos governantes a nível municipal, estadual e federal começar a recompor as nascentes revestindo-as com as matas ciliares — disse.
Texto: Mosaico Comunicação
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