SEMINÁRIO DIREITO ELEITORAL
Prefeitura apoia evento
Texto e Fotos: Márcia Vieira
Na noite desta quarta-feira, 13,
a Ordem dos Advogados do Brasil- Seção Minas Gerais (OAB/MG), Escola Superior
de Advocacia de Minas Gerais (ESA/MG) e a 11° Subseção da OAB/MG promoveram a
abertura do Congresso de Direito Eleitoral, direcionado a advogados,
acadêmicos, candidatos e sociedade civil.
O presidente da OAB/MG, Fabrício
de Matos Gonçalves, discorreu sobre o tema “Caixa Dois nas Eleições e o Papel
da OAB”. De acordo com Fabrício, a OAB estará com comitês em diversos pontos,
para receber denúncias e auxiliar no cumprimento das regras do processo
eleitoral.
Paulo César Santos, presidente do
TRE/MG, Poliana Santos, assessora da Procuradoria Geral Eleitoral em Minas
Gerais, e Adriano Cardoso, diretor tesoureiro adjunto da OAB/MG, deram
prosseguimento às palestras da noite com os temas: “Papel do TER/MG nas
Eleições Municipais”; “Participação Política Feminina e a Atuação do MP” e
“Propaganda Eleitoral, Mídia e Rede Social”, respectivamente.
O presidente da 11° Subseção,
André Crisóstomo, destacou que a participação da sociedade é fundamental, já
que a responsabilidade na fiscalização das eleições é de todos. Crisóstomo ainda informou que já foi iniciado
com os advogados o diálogo em torno do nome que será dado à Praça dos
Advogados, cuja construção foi anunciada esta semana pelo chefe do executivo,
Ruy Muniz, numa segunda etapa da revitalização da entrada do bairro Ibituruna.
“Estamos vivendo um contexto
interessante, porque todos nós praticamos a transferência de nossos problemas
arrumando alguém para pagar nossos pecados. Os políticos são a vitrine onde
todos atiram pedras. Mas os políticos são exatamente a cara da sociedade que
representam. O povo brasileiro tem que exercer seu papel como indivíduo, como
cidadão e os conceitos têm que ser revistos. A qualidade da eleição tem tudo a
ver com qualidade do mandato daqueles que foram eleitos. Se temos eleições
limpas, verdadeiramente democráticas, as pessoas podem votar livremente e
escolher bem os seus candidatos. O politico é representante do povo”, afirmou o
prefeito.
Muniz finalizou reiterando que as
más práticas devem ser evitadas para que a gestão dos governos não seja ruim:
“o poder público é a tampa, quem é o caldeirão é a sociedade civil, são as
pessoas. A OAB deu exemplo para o Brasil, apontando as feridas. As instituições
jurídicas têm que colaborar, mas cada um de nós deve fazer a sua parte
fiscalizando. Não pode ser um faz-de-conta. O bonito do direito eleitoral é que
ele é dinâmico e faz com que o processo eleitoral seja aperfeiçoado”, afirmou.
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