Barragem deve ser agilizada
Christine
Antonini
Montes
Claros
06/10/2017
- 19h43 - Atualizado 19h46
Uma
das alternativas para o fim do racionamento de água em Montes Claros é a
implantação da barragem de Congonhas, ação esta que está longe de ser executada
devido à falta de recursos disponíveis.
Foi
cobrada durante a audiência realizada pela Comissão Hídrica dos Municípios de
Minas Gerais a agilidade na construção não só de Congonhas, mas também a
continuação da barragem de Jequitaí e efetivação de pequenas barragens.
O
especialista em recursos hídricos da ANA, Wilde Cardoso, destacou que antes de
cuidar dos grandes rios, é preciso elaborar propostas para a revitalização dos
afluentes e preservar as matas.
O
próximo passo da Comissão, de acordo com Raquel Muniz, é viabilizar o mais
rápido possível a construção da barragem. “Congonhas era uma das alternativas
da Copasa, caso o rio de Juramento não conseguisse abastecer Montes Claros,
porém não foi possível que a barragem ‘saísse do papel’. Vamos buscar medidas
para que essa obra venha para possíveis problemas futuros”, explicou a
deputada.
RIO PACUÍ
A
Copasa está implantando um projeto junto ao rio Pacuí, em Coração de Jesus,
para abastecer a população montes-clarense. Serão 56km de tubulação. Segundo o
superintendente da Copasa, Roberto Botelho, a retirada de água não afetará as
outras cidades dependentes do rio.
“A
primeira etapa do projeto já está pronta. Não é transposição e sim retirada.
Posteriormente faremos esse mesmo mecanismo até o rio São Francisco. Serão 96km
de tubulação que abastecerá Montes Claros até 2050”, disse.
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