Corrida por vaga ao Senado já tem sete pré-candidatos
Definição dos nomes depende da
formação de chapas para a disputa ao governo mineiro
Da
redação
Montes
Claros
20/02/2018 - 23h25 - Atualizado 23h32
O NORTE
A disputa pelas duas vagas de Minas ao
Senado promete ser intensa nas eleições deste ano. Além do atual senador Aécio
Neves (PSDB), que deve tentar a reeleição, já aparecem como postulantes os
deputados federais Jô Moraes (PCdoB) e Reginaldo Lopes (PT), o presidente da
Assembleia Legislativa, Adalclever Lopes (MDB), o empresário Josué Alencar
(MDB), o ex-prefeito de Montes Claros, Ruy Muniz (PSB), e o ex-deputado
estadual Dinis Pinheiro (PP). Interlocutores de todos os partidos estão certos
de que o martelo só será batido após a formação das chapas para o Governo de
Minas.
Aécio Neves é o “candidato natural” do PSDB, conforme sustenta o
presidente da legenda, o deputado federal Domingos Sávio. Em nota, Aécio diz
que “já se manifestou informando que disputará um cargo majoritário nas
eleições em Minas” e que intensificará as articulações no Estado ainda neste
mês.
Embora seja citado para disputar o Palácio da Liberdade, o nome
do ex-presidente da Assembleia, Dinis Pinheiro (PP), é ventilado também para concorrer
ao Senado. Aliado a uma parcela dos tucanos, ele se aproxima também do
ex-prefeito de Belo Horizonte Marcio Lacerda (PSB), segundo interlocutores de
ambos. A ideia é formarem uma chapa com Lacerda na corrida pelo governo e Dinis
como vice ou candidato a senador.
O ex-prefeito de Montes Claros Ruy Muniz (PSB) vê em sua
popularidade no Norte do Estado um dos trunfos para a disputa ao Senado, como
um dos dois nomes do grupo de Lacerda.
“Sigo otimista. Tenho uma aceitação muito grande na região e sou
conhecido em várias outras do Estado, com quase 40 anos de serviços prestados
em educação e saúde”, ressalta.
Na base de apoio do governador Fernando Pimentel (PT), o PCdoB
de Jô Moraes estabeleceu, desde o ano passado e em decisão da executiva
nacional, que a deputada será o nome do partido.
Pelo PT, Reginaldo Lopes também se coloca para a disputa e
afirma ter o aval de boa parte dos deputados estaduais e federais da legenda,
bem como de nomes como a presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann, e do
ex-presidente Lula.
“Tenho uma construção com deputados, tendências do partido, no
mundo estudantil, nas bases das igrejas. Vai depender das alianças, mas o PT
exigirá uma das vagas”, diz o petista.
A grande questão é como será composta a chapa da reeleição de
Pimentel, que pode trazer o presidente da Assembleia, Adalclever Lopes, como
vice ou mesmo como candidato ao Senado. No MDB de Lopes ainda se fala na
candidatura de Josué Alencar, segundo colocado em 2014, como postulante a uma
das vagas
“Ainda está cedo para analisar a questão do Senado. O grande
ponto no momento é a cabeça de chapa para o governo. Em reunião do partido,
inclusive, Adalclever e Josué foram colocados como nomes que têm condições de
disputar o Executivo. Continuamos na base do governo do Estado, mas muita coisa
ainda será definida”, afirma o deputado estadual Tadeu Leite, líder da maioria
na Assembleia Legislativa.
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