ENTREVISTA: NEWTON FIGUEIREDO

ENTREVISTA: NEWTON FIGUEIREDO

‘Uma Fenics maior e melhor’

 

Márcia Vieira

Montes Claros

17/03/2018 - 19h59 - Atualizado 20h01 

 O NORTE

 

O empresário do ramo de laboratórios Newton Carlos do Amaral Figueiredo assumiu a presidência da Associação Comercial e Industrial de Montes Claros em 2017, depois de passar pelo conselho e diretoria. Em entrevista a “O Norte”, ele faz um balanço das atividades, revela planos para fortalecer a entidade e fala sobre a 23ª Fenics, que lançada na segunda-feira e que  acontecerá de 13 a 16 de setembro.

Como foi para o senhor assumir a presidência da entidade?

Costumo dizer que recebi uma herança bendita. Comecei a estudar a ACI e conhecer a sua história. Cada presidente que passou aqui deixou um avanço administrativo. A história de Montes Claros quase toda passa pela ACI. É uma instituição apolítica, mas que participa de todos os atos.

Neste um ano, o que pode ser destacado? 

O carro-chefe da ACI é a Feira Nacional da Indústria, Comércio e Serviços de Montes Claros (Fenics), realizada anualmente. Em 2017, um ano economicamente difícil, chegamos a duvidar da sua realização, mas criamos uma estratégia de procurar conhecer melhor a ACI e, depois disso, vender essa imagem para nossos diretores e mostrar que sozinhos não alcançaríamos o objetivo. Fizemos este processo de conscientização e um planejamento de visitas a instituições bancárias, do comércio, da indústria e governamentais. Buscamos apoio e o resultado é que fizemos, historicamente, a melhor Fenics. Tínhamos previsão de 60 mil visitantes e foram mais de 100 mil. O planejamento de negócios superou a marca prevista que era de R$ 1 milhão. Colocamos uma novidade na Fenics que foi uma espécie de ouvidoria. O resultado é que os associados que não participaram já nos procuraram este ano e outros já sinalizaram com participação maior.

Há investimento do setor público na ACI? 

Para realizar um evento como a Fenics, por exemplo, precisamos de investimento tanto do setor privado quanto do setor público. É complicado citar porque tivemos muitos parceiros, mas o grande apoiador é a Fiemg.

O que é preciso para fomentar o setor industrial?
Embora não seja uma instituição político-partidária, a ACI respeita todos os políticos e participa de tudo aquilo que pode significar desenvolvimento. Hoje temos a deputada federal Raquel Muniz, lutadora, guerreira e pensamos que podemos ter mais representantes políticos da região.  

O que espera para 2018? 

Espero uma Fenics maior e melhor. Aumentar o número de associados que hoje está em torno dos 500, entre indústria e comércio. E o principal, que é a construção da nossa sede própria.