Norte na pauta do Fórum da Água
Deputada Raquel Muniz faz palestra em evento de alcance mundial realizado em Brasília
20/03/2018 - 06h19
O NORTE
Começou em Brasília a 8ª edição do Fórum Mundial da
Água com a participação de parlamentares que pleiteiam soluções para a
crise hídrica. A deputada Raquel Muniz fala hoje para convidados e
aborda situações que afligem o país como um todo, mas, especialmente, as
regiões do Norte de Minas e Nordeste do Brasil.
A partir do diagnóstico feito nestas regiões, como por exemplo a
condição climática desfavorável, a parlamentar criou a Comissão da Crise
Hídrica na Câmara Federal e ganhou a adesão de vários colegas. Na
opinião da parlamentar norte-mineira, é necessária a criação de
políticas públicas que garantam o acesso ao direito já reconhecido pela
Organização das Nações Unidas (ONU).
“Precisamos da água para tudo. Uma das nossas propostas é colocar a
água como prioridade na aloca-ção de recursos orçamentários e aprender
com os países desenvolvidos, que já fazem muito bem o aproveitamento das
novas tecnologias. É importante uma distribuição justa deste bem que é
tão fundamental para a qualidade de vida do ser humano em todos os
aspectos”, disse a deputada.
COMPROMISSO
Parlamentares do mundo inteiro assinaram compromisso de trabalhar para o desenvolvimento sustentável, de modo que o uso de água pelos setores agrícola, industrial e urbano seja eficiente, minimizando desperdícios. Outro ponto do documento sugere que a temática “água e saneamento básico” seja inserida de forma transversal na educação básica.
COMPROMISSO
Parlamentares do mundo inteiro assinaram compromisso de trabalhar para o desenvolvimento sustentável, de modo que o uso de água pelos setores agrícola, industrial e urbano seja eficiente, minimizando desperdícios. Outro ponto do documento sugere que a temática “água e saneamento básico” seja inserida de forma transversal na educação básica.
Diferentes discursos de representantes e chefes de Estado e
autoridades ligadas a organismos internacionais chamaram a atenção,
ontem, na abertura do evento, para a relação entre a falta de acesso à
água e problemas como fome e conflitos regionais.
A diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay, reiterou o compromisso da
ONU em trabalhar com os pequenos países em desenvolvimento para
proteger seus lençóis freáticos. Ela lembrou que 90% da população
mundial depende de recursos hídricos transfronteiriços.
“Trabalharemos para que a gestão sustentável da água e a paz sejam
sustentadas”, disse a diretora, referindo-se ao risco de haver conflitos
no mundo em decorrência da escassez de água.
“Precisamos assegurar melhoria da qualidade da água e mitigar também
problemas como os de enchentes. Devemos trabalhar com a natureza, e não
contra a natureza”, acrescentou.
(*) Com agência Brasil
(*) Com agência Brasil
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