Luta das mulheres chega à
ONU
Deputada Raquel Muniz integra delegação brasileira
e debate empoderamento de trabalhadoras rurais
Márcia Vieira
Montes Claros
13/03/2018 - 06h16
A
situação da mulher está sendo discutida na Organização das Nações Unidas (ONU)
por deputadas brasileiras, entre elas, Raquel Muniz, do Norte de Minas. O ciclo
de palestras do qual a deputada participa foca em especial a agricultura
familiar.
Campeã
de emendas no Norte de Minas, Raquel Muniz direciona esforços para o combate à
crise hídrica e criou na Câmara uma comissão especial para o enfrentamento do
problema que afeta ainda mais os trabalhadores do campo.
“A
igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres e meninas rurais são alguns
dos temas tratados nesta vitrine internacional, que é a ONU. A proposta é
ampliar a nossa luta por direitos. Sinto-me grata por representar as mulheres
brasileiras e mineiras”, diz a deputada.
De
acordo com pesquisa da Secretaria da Mulher da Câmara, a trabalhadora rural é
responsável por mais de metade da produção de alimentos em todo o mundo, mas
apenas 30% têm a propriedade das terras, 10% conseguem ter acesso a créditos e
5% à assistência técnica. No Brasil, 42,4% destas mulheres são responsáveis
pela família e 45% dos produtos são plantados por elas. Apesar destes dados,
apenas 12,68% das propriedades têm a mulher como titular.
Para
mudar essa realidade, a Secretaria da Agricultura Familiar quer fomentar ações
como a adesão ao Garantia Safra para 1,35 milhão de famílias da agricultura
familiar e implementar tecnologias sociais de acesso à água em domicílios
chefiados por mulheres.
CONQUISTAS
Raquel Muniz entende que é necessário atuar em outras frentes. A obrigatoriedade da notificação de indícios de violência contra a mulher pelos profissionais de saúde, no prontuário de atendimento, para fins de estatística, prevenção e apuração da infração penal foi uma das conquistas asseguradas na Câmara dos Deputados. Raquel Muniz, relatora do projeto, destaca que, apesar da Lei Maria da Penha (n° 11.340/2006) que, segundo a própria ONU, é uma das três melhores do mundo no enfrentamento à violência de gênero, este tema ainda é uma realidade que massacra muita gente.
Raquel Muniz entende que é necessário atuar em outras frentes. A obrigatoriedade da notificação de indícios de violência contra a mulher pelos profissionais de saúde, no prontuário de atendimento, para fins de estatística, prevenção e apuração da infração penal foi uma das conquistas asseguradas na Câmara dos Deputados. Raquel Muniz, relatora do projeto, destaca que, apesar da Lei Maria da Penha (n° 11.340/2006) que, segundo a própria ONU, é uma das três melhores do mundo no enfrentamento à violência de gênero, este tema ainda é uma realidade que massacra muita gente.
A
delegação permanece nos EUA durante duas semanas, mas a deputada Raquel retorna
antes para palestrar no 8° Fórum Mundial das Águas.
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