Amams se prepara para a
eleição
Duas chapas foram registradas para a disputa,
encabeçadas pelos prefeitos de Januária e Francisco Sá
Márcia Vieira
O Norte - Montes Claros
29/11/2018 - 05h43 - Atualizado 06h54
A disputa pela presidência da Associação dos
Municípios da Área Mineira da Sudene (Amams) será apenas entre duas chapas. O
prazo para apresentação dos candidatos se encerrou na última terça-feira e
foram inscritos o atual presidente da entidade e prefeito de Januária, Marcelo
Félix (PSB), e o prefeito de Francisco Sá, Mário Osvaldo Casasanta (PT).
O novo dirigente será conhecido em 17 de dezembro.
Para votar, o gestor municipal deverá estar adimplente e no exercício do
mandato. A Amams tem jurisdição em 168 municípios, mas atualmente o quadro da
entidade possui 52 associados, de acordo com o secretário Executivo do órgão,
Ronaldo Mota Dias.
Ele destacou que um dos marcos da gestão de Marcelo
Félix, que assumiu o cargo depois do afastamento de José Reis para disputar
cargo eleitoral, é justamente o movimento que deu início ao pedido de
intervenção federal no governo de Minas.
“Conseguimos nos unir e chamar a atenção de todo o
país. Nosso pleito chegou ao presidente por meio da Associação Mineira de
Municípios e estamos na expectativa de uma solução. O que queremos é que os
municípios recebam os recursos a que têm direito”, pontuou Ronaldo.
Caso seja eleito para continuar à frente do órgão,
a proposta de Marcelo é chamar mais prefeitos para a associação, cujo valor de
contribuição é taxado em 0,5% do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
Já Mário Osvaldo Casasanta, que acredita numa
disputa voto a voto, declara que um dos principais entraves para o município se
associar é o valor da contribuição.
“É preciso baixar este valor. Este é o grande
problema. Vamos tentar com o conselho de administração reduzir essa taxa e
buscar também a melhoria do departamento de projetos. Muitas vezes, os
prefeitos perdem os recursos porque não conseguem elaborar os projetos”.
HISTÓRIA
A Amams nasceu em 1977, capitaneada pelo então prefeito de Montes Claros Antônio Lafetá Rebello. Reuniu um grupo de gestores que pretendiam lutar pelas demandas da região de maneira unificada.
A Amams nasceu em 1977, capitaneada pelo então prefeito de Montes Claros Antônio Lafetá Rebello. Reuniu um grupo de gestores que pretendiam lutar pelas demandas da região de maneira unificada.
Ao longo do tempo, tornou-se uma das associações
mais representativas do cenário político mineiro, com alguns dos seus
ex-presidentes alcançando cargos de relevância no Estado, como Arlen Santiago e
José Reis, ambos eleitos para a Assembleia de Minas.
A ex-secretária executiva da entidade Elbe Brandão
também foi eleita deputada e, posteriormente, secretária de Estado.
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