EVOLUÇÃO na EDUCAÇAO MUNICIPAL

Evolução na Educação Municipal

Pais falam o que acham dos filhos ficarem mais tempo na escola

Fotos: Farley Henrique

Com a ampliação do tempo na escola, por meio do Programa Mais Educação e dos 220 dias letivos adotados em 2014, pais de alunos da Rede Municipal de Ensino se dizem satisfeitos com a melhora do desempenho escolar de seus filhos e com a oportunidade de terem um lugar para deixá-los enquanto trabalham, com segurança.

Segundo João Cardoso Rodrigues, pai do aluno João Kaique, da Escola Municipal Laudelina Fonseca, “essa é uma ótima iniciativa, porque mais tempo na escola significa que ele fica distante das coisas que não trazem benefícios para o seu futuro. Na escola ele vem conquistando coisas que não poderíamos oferecer para ele, e vem se desenvolvendo muito bem neste ano. Além disso, nos deixa trabalhar mais tranquilos, pois podemos deixá-los em um local onde vele ai ser bem cuidado e se desenvolver”.

Já Irani Aparecida Caldeira, mãe da aluna Maria Antônia, da Escola Municipal Dr. Alfredo Coutinho, disse que o fato de sua filha passar mais tempo na escola tem sido uma benção de Deus. “Minha filha vivia de casa em casa ou na rua. Eu não tinha sossego para trabalhar. Hoje, com essa possibilidade de passar mais tempo na escola, inclusive aos sábados, posso trabalhar sossegada, ainda mais sabendo que ela está na escola, onde só aprende coisas boas”, destacou.

“Acho muito bom. Além de tirar as crianças da rua dá oportunidade aos alunos de aprenderem outras atividades diferentes das que já aprendem em sala de aula. E, sem dúvida, ficando mais tempo na escola, a criança se desenvolve mais, o que é uma grande contribuição para os pais, que muitas vezes não têm tempo para auxiliar o aprendizado dos filhos, devido ao tempo que passam no trabalho”, explica a mãe do aluno Vinícius de Souza Muniz, da Escola Municipal Mestra Fininha, Gildete Cordeiro de Souza.

MAIS EDUCAÇÃO

O Programa Mais Educação, por meio de atividades diferenciadas, tem como objetivo propor e acompanhar a execução dos projetos de ações curriculares complementares, no contraturno escolar, visando o ganho educacional dos envolvidos por meio do contato com os conhecimentos e equipamentos sociais e culturais existentes na escola ou no local em que a mesma está situada. Desta forma, os espaços externos ao ambiente escolar são utilizados mediante o estabelecimento de parcerias entre a escola e órgãos ou entidades locais, sempre de acordo com o projeto político pedagógico da escola.